terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Metais Pesados e seus efeitos em nosso organismo.

"Acredita-se que os metais talvez sejam os agentes tóxicos mais conhecidos pelo homem. Há aproximadamente 2.000 anos a.C., grandes quantidades de chumbo eram obtidas de minérios, como subproduto da fusão da prata e isso provavelmente tenha sido o início da utilização desse metal pelo homem.
Os metais pesados diferem de outros agentes tóxicos porque não são sintetizados nem destruídos pelo homem. A atividade industrial diminui significativamente a permanência desses metais nos minérios, bem como a produção de novos compostos, além de alterar a distribuição desses elementos no planeta.
A presença de metais muitas vezes está associada à localização geográfica, seja na água ou no solo, e pode ser controlada, limitando o uso de produtos agrícolas e proibindo a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados.
Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais dependendo da dose e da forma química. Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos, desde as bactérias até mesmo o ser humano, mas eles são requeridos em baixas concentrações e podem danificar sistemas biológicos.

Os metais são classificados em:
1. elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio;
2. micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio;
3. elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.

Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como anúria e diarréia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio. Atualmente, ocorrências a médio e longo prazo são observadas, e as relações causa-efeito são pouco evidentes e quase sempre subclínicas. Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos.
A manifestação dos efeitos tóxicos está associada à dose e pode distribuir-se por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares.

Acredita-se que pessoas idosas e crianças sejam mais susceptíveis às substâncias tóxicas. As principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos, observando-se um elevado índice de absorção gastrointestinal.
Em adição aos critérios de prevenção usados em saúde ocupacional e de monitorização ambiental, a biomonitorização tem sido utilizada como indicador biológico de exposição, e toda substância ou seu produto de biotransformação, ou qualquer alteração bioquímica observada nos fluídos biológicos, tecidos ou ar exalado, mostra a intensidade da exposição e/ou a intensidade dos seus efeitos.

Recentemente, tem sido noticiado na mídia escrita e falada a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as conseqüências da contaminação por esses metais para a saúde humana.

O caso fatídico em Bauru, SP, é um dos exemplos dessa contaminação. A Indústria de Acumuladores Ajax, uma das maiores fábricas de baterias automotivas do país localizada no km 112 da Rodovia Bauru-Jaú, contaminou com chumbo expelido pelas suas chaminés 113 crianças, sendo encontrados índices superiores a 10 miligramas/decilitro (ACEITUNO, 18-04-2002).
Foram constatados ainda a contaminação de animais, leite, ovos e outros produtos agrícolas, resultando em um enorme prejuízo para os proprietários. Um dos casos mais interessantes foi o de uma criança de 10 anos, moradora de um Núcleo Habitacional localizado próximo à fonte poluidora. Desde os 7 meses de idade sofria de diarréia e de deficiência mental. Somente após suspeitas dessa contaminação, em 1999, quando amostras do seu sangue foram enviadas a dois centros toxicológicos nos Estados Unidos, é que foi constatada a intoxicação por chumbo, urânio, alumínio e cádmio (ACEITUNO, 18-04-2002).
A cidade de Paulínia, em SP, e o bairro Vila Carioca também foram contaminados pela Shell Química do Brasil. Em Paulínia, dos 166 moradores submetidos a exames, 53% apresentaram contaminação crônica e 56% das crianças revelaram altos índices de cobre, zinco, alumínio, cádmio, arsênico e manganês. Em adição observou-se também, a incidência de tumores hepáticos e de tiróide, alterações neurológicas, dermatoses, rinites alérgicas, disfunções gastrointestinais, pulmonares e hepáticas (GUAIUME, 23-08-2001).
Dos 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento adequado, conforme estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais (ABETRE). Os 78% restantes são depositados indevidamente em lixões, sem qualquer tipo de tratamento (CAMPANILI, 02-05-2002).
Recentemente a companhia Ingá, indústria de zinco, situada a 85 km do Rio de Janeiro, na ilha da Madeira, que atualmente está desativada, transformou-se na maior área de contaminação de lixo tóxico no Brasil. Metais pesados como zinco, cádmio, mercúrio e chumbo continuam poluindo o solo, a água e atingem o mangue, afetando a vida da população. Isso ocorreu porque os diques construídos para conter a água contaminada não têm recebido manutenção há 5 anos, e dessa forma os terrenos próximos foram inundados, contaminando a vegetação do mangue.

ARSÊNICO (As)

O arsênico é um metal de ocorrência natural, sólido, cristalino, de cor cinza-prateada. Exposto ao ar, perde o brilho e torna-se um sólido amorfo de cor preta. Esse metal é utilizado como agente de fusão para metais pesados, em processos de soldagens e na produção de cristais de silício e germânio. O arsênico é usado na fabricação de munição, ligas e placas de chumbo de baterias elétricas. Na forma de arsenito é usado como herbicida e como arsenato, é usado nos inseticidas.
No homem produz efeitos nos sistemas respiratório, cardiovascular, nervoso e hematopoiético. No sistema respiratório ocorre irritação com danos nas mucosas nasais, laringe e brônquios. Exposições prolongadas podem provocar perfuração do septo nasal e rouquidão característica e, a longo prazo, insuficiência pulmonar, traqueobronquite e tosse crônica.
No sistema cardiovascular são observadas lesões vasculares periféricas e alterações no eletrocardiograma. No sistema nervoso, as alterações observadas são sensoriais e polineuropatias, e no sistema hematopoiético observa-se leucopenia, efeitos cutâneos e hepáticos. Tem sido observada também a relação carcinogênica do arsênico com o câncer de pele e brônquios.

CHUMBO (Pb)

Há mais de 4.000 anos o chumbo é utilizado sob várias formas, principalmente por ser uma fonte de prata. Antigamente, as minas de prata eram de galena (minério de chumbo), um metal dúctil, maleável, de cor prateada ou cinza-azulada, resistente à corrosão. Os principais usos estão relacionados às indústrias extrativa, petrolífera, de baterias, tintas e corantes, cerâmica, cabos, tubulações e munições.
O chumbo pode ser incorporado ao cristal na fabricação de copos, jarras e outros utensílios, favorecendo o seu brilho e durabilidade. Assim, pode ser incorporado aos alimentos durante o processo de industrialização ou no preparo doméstico.
Compostos de chumbo são absorvidos por via respiratória e cutânea. Os chumbos tetraetila e tetrametila também são absorvidos através da pele intacta, por serem lipossolúveis.
O sistema nervoso, a medula óssea e os rins são considerados órgãos críticos para o chumbo, que interfere nos processos genéticos ou cromossômicos e produz alterações na estabilidade da cromatina em cobaias, inibindo reparo de DNA e agindo como promotor do câncer.
A relação chumbo - síndrome associada ao sistema nervoso central depende do tempo e da especificidade das manifestações. Destaca-se a síndrome encéfalo-polineurítica (alterações sensoriais, perceptuais, e psicomotoras), síndrome astênica (fadiga, dor de cabeça, insônia, distúrbios durante o sono e dores musculares), síndrome hematológica (anemia hipocrômica moderada e aumento de pontuações basófilas nos eritrócitos), síndrome renal (nefropatia não específica, proteinúria, aminoacidúria, uricacidúria, diminuição da depuração da uréia e do ácido úrico), síndrome do trato gastrointestinal (cólicas, anorexia, desconforto gástrico, constipação ou diarréia), síndrome cardiovascular (miocardite crônica, alterações no eletrocardiograma, hipotonia ou hipertonia, palidez facial ou retinal, arteriosclerose precoce com alterações cerebrovasculares e hipertensão) e síndrome hepática (interferência de biotransformação).

CÁDMIO (Cd)

O cádmio é encontrado na natureza quase sempre junto com o zinco, em proporções que variam de 1:100 a 1:1000, na maioria dos minérios e solos. É um metal que pode ser dissolvido por soluções ácidas e pelo nitrato de amônio. Quando queimado ou aquecido, produz o óxido de cádmio, pó branco e amorfo ou na forma de cristais de cor vermelha ou marrom. É obtido como subproduto da refinação do zinco e de outros minérios, como chumbo-zinco e cobre-chumbo-zinco.
A galvanoplastia (processo eletrolítico que consiste em recobrir um metal com outro) é um dos processos industriais que mais utiliza o cádmio (entre 45 a 60% da quantidade produzida por ano). O homem expõe-se ocupacionalmente na fabricação de ligas, varetas para soldagens, baterias Ni-Cd, varetas de reatores, fabricação de tubos para TV, pigmentos, esmaltes e tinturas têxteis, fotografia, litografia e pirotecnia, estabilizador plástico, fabricação de semicondutores, células solares, contadores de cintilação, retificadores e lasers.
O cádmio existente na atmosfera é precipitado e depositado no solo agrícola na relação aproximada de 3 g/hectares/ano. Rejeitos não-ferrosos e artigos que contêm cádmio contribuem significativamente para a poluição ambiental. Outras formas de contaminação do solo são através dos resíduos da fabricação de cimento, da queima de combustíveis fósseis e lixo urbano e de sedimentos de esgotos.
Na agricultura, uma fonte direta de contaminação pelo cádmio é a utilização de fertilizantes fosfatados. Sabe-se que a captação de cádmio pelas plantas é maior quanto menor o pH do solo. Nesse aspecto, as chuvas ácidas representam um fator determinante no aumento da concentração do metal nos produtos agrícolas.
A água é outra fonte de contaminação e deve ser considerada não somente pelo seu consumo como água potável, mas também pelo seu uso na fabricação de bebidas e no preparo de alimentos. Sabe-se que a água potável possui baixos teores de cádmio (cerca de 1 mg/L), o que é representativo para cada localidade.
O cádmio é um elemento de vida biológica longa (10 a 30 anos) e de lenta excreção pelo organismo humano. O órgão alvo primário nas exposições ao cádmio a longo prazo é o rim. Os efeitos tóxicos provocados por ele compreendem principalmente distúrbios gastrointestinais, após a ingestão do agente químico. A inalação de doses elevadas produz intoxicação aguda, caracterizada por pneumonite e edema pulmonar.

MERCÚRIO (Hg)

A progressiva utilização do mercúrio para fins industriais e o emprego de compostos mercuriais durante décadas na agricultura resultaram no aumento significativo da contaminação ambiental, especialmente da água e dos alimentos.
Uma das razões que contribuem para o agravamento dessa contaminação é a característica singular do Ciclo do Mercúrio no meio ambiente. A biotransformação por bactérias do mercúrio inorgânico a metilmercúrio é o processo responsável pelos elevados níveis do metal no ambiente.
O mercúrio é um líquido inodoro e de coloração prateada. Os compostos mercúricos apresentam uma ampla variedade de cores.
Nos processos de extração, o mercúrio é liberado no ambiente principalmente a partir do sulfeto de mercúrio. O mercúrio e seus compostos são encontrados na produção de cloro e soda caústica (eletrólise), em equipamentos elétricos e eletrônicos (baterias, retificadores, relés, interruptores etc), aparelhos de controle (termômetros, barômetros, esfingnomanômtros), tintas (pigmentos), amálgamas dentárias, fungicidas (preservação de madeira, papel, plásticos etc), lâmpadas de mercúrio, laboratórios químicos, preparações farmacêuticas, detonadores, óleos lubrificantes, catalisadores e na extração de ouro.
O trato respiratório é a via mais importante de introdução do mercúrio. Esse metal demonstra afinidade por tecidos como células da pele, cabelo, glândulas sudoríparas, glândulas salivares, tireóide, trato gastrointestinal, fígado, pulmões, pâncreas, rins, testículos, próstata e cérebro.
A exposição a elevadas concentrações desse metal pode provocar febre, calafrios, dispnéia e cefaléia, durante algumas horas. Sintomas adicionais envolvem diarréia, cãibras abdominais e diminuição da visão. Casos severos progridem para edema pulmonar, dispnéia e cianose. As complicações incluem enfisema, pneumomediastino e morte; raramente ocorre falência renal aguda.
Pode ser destacado também o envolvimento da cavidade oral (gengivite, salivação e estomatite), tremor e alterações psicológicas. A síndrome é caracterizada pelo eretismo (insônia, perda de apetite, perda da memória, timidez excessiva, instabilidade emocional). Além desses sintomas, pode ocorrer disfunção renal.

CROMO (Cr)

O cromo é obtido do minério cromita, metal de cor cinza que reage com os ácidos clorídrico e sulfúrico. Além dos compostos bivalentes, trivalentes e hexavalentes, o cromo metálico e ligas também são encontrados no ambiente de trabalho. Entre as inúmeras atividades industriais, destacam-se: galvanoplastia, soldagens, produção de ligas ferro-cromo, curtume, produção de cromatos, dicromatos, pigmentos e vernizes.
A absorção de cromo por via cutânea depende do tipo de composto, de sua concentração e do tempo de contato. O cromo absorvido permanece por longo tempo retido na junção dermo-epidérmica e no estrato superior da mesoderme.
A maior parte do cromo é eliminada através da urina, sendo excretada após as primeiras horas de exposição. Os compostos de cromo produzem efeitos cutâneos, nasais, bronco-pulmonares, renais, gastrointestinais e carcinogênicos. Os cutâneos são caracterizados por irritação no dorso das mãos e dos dedos, podendo transformar-se em úlceras. As lesões nasais iniciam-se com um quadro irritativo inflamatório, supuração e formação crostosa. Em níveis bronco-pulmonares e gastrointestinais produzem irritação bronquial, alteração da função respiratória e úlceras gastroduodenais.

MANGANÊS (Mn)

O manganês é um metal cinza semelhante ao ferro, porém mais duro e quebradiço. Os óxidos, carbonatos e silicatos de manganês são os mais abundantes na natureza e caracterizam-se por serem insolúveis na água. O composto ciclopentadienila-tricarbonila de manganês é bem solúvel na gasolina, óleo e álcool etílico, sendo geralmente utilizado como agente anti-detonante em substituição ao chumbo tetraetila.
Entre as principais aplicações industriais do manganês, destacam-se a fabricação de fósforos de segurança, pilhas secas, ligas não-ferrosas (com cobre e níquel), esmalte porcelanizado, fertilizantes, fungicidas, rações, eletrodos para solda, magnetos, catalisadores, vidros, tintas, cerâmicas, materiais elétricos e produtos farmacêuticos (cloreto, óxido e sulfato de manganês). As exposições mais significativas ocorrem através dos fumos e poeiras de manganês.
O trato respiratório é a principal via de introdução e absorção desse metal nas exposições ocupacionais. No sangue, esse metal encontra-se nos eritrócitos, 20-25 vezes maior que no plasma.
Os sintomas dos danos provocados pelo manganês no SNC podem ser divididos em três estágios: 1º: subclínico (astenia, distúrbios do sono, dores musculares, excitabilidade mental e movimentos desajeitados); 2º: início da fase clínica (transtorno da marcha, dificuldade na fala, reflexos exagerados e tremor), e 3º: clínico (psicose maníaco-depressiva e a clássica síndrome que lembra o Parkinsonismo). Além dos efeitos neurotóxicos, há maior incidência de bronquite aguda, asma brônquica e pneumonia."

Metais pesados causam danos ao SNC, doenças degenerativas quase sempre irreversíveis.

Homeopatia, Meio Ambiente e

Saúde

A Homeopatia tem arma contra sindromo X e autismo? A Dra. Ana Teresa fala sobre os genes, o alimentação, as vacinas.

26 DE SETEMBRO 2008
Profa. Dra. Ana Teresa Doria Dreux: sobre a Homeopatia

Os Genes: Inclinam, ou Determinam?

Fala-se muito hoje de código genético e genes.

"Isto é genético, é de família, todos temos diabetes ou pressão alta do lado de Papai".

"Fulano tem obesidade familiar... Não tem jeito, coitado".

Encaramos nossa genética como uma herança, propriedade tombada e fixa que não pode ser modificada e pronto. Mas assim como na Astrologia existe um aforismo, dizendo que os astros inclinam, mas não determinam, assim também em muitos casos, nossos genes, inclinam a certas patologias, mas não as determinam.

Os Genes São Dinâmicos

É isto mesmo, os genes são dinâmicos, eles trabalham o tempo todo coordenando dados e determinando funções de acordo com material que lhes é fornecido.

E que material é este?

1. Material interno, produzido pelos pensamentos que advém de nossas emoções. Sabe-se que a energia segue o pensamento, e o nosso material mental pode disparar, por efeito das emoções negativas, uma reação de estresse, que por sua vez vai formar os famosos radicais livres, tão temidos e com potencial terrível de desarmonizar todo o nosso organismo com uma reação em cadeia.

2. Material externo, que provem de várias fontes: alimentação, que podemos controlar, toxinas ambientais, nem sempre controláveis e o clima, nada controlável.

Síndrome X, Ou Síndrome Metabólica e Homeopatia

Está havendo verdadeiras epidemias que assustando as autoridades, vem não obstante desafiando os médicos, e quase ninguém chega a um acordo para combatê-las.

Vamos falar de duas epidemias que estão aumentando assustadoramente. A primeira é a chamada SÍNDROME X OU SÍNDROME METABÓLICA.

Caracteriza-se por: gordura abdominal, hipertensão, pré-diabetes (níveis de glicose acima de 99, no sangue) e hipercolesteronemia, (colesterol e triglicérides aumentados no exame de sangue). E toca a consultar o cardiologista, o endocrinologista, o nutricionista, o raio que o parta.

E começa o desfile dos diuréticos, das estatinas, dos hipotensores, dos beta bloqueadores e outros medicamentos. Vão tornando o doente em cobaia para experiências químicas e formando novas doenças hiatrogênicas [nhs editor: uma doença que é provocada pelo médico], provocadas por estes elementos estranhos ao nosso código genético.

Estes medicamentos atuam contra e não a favor de nosso organismo.

Afinal, O Que Provoca Esta Tão Temida Síndrome?

Muito simples: a comida que comemos e o exercício que não fazemos.

Há dois fatores importantes a considerar:

1. Nosso código genético é praticamente idêntico ao dos primeiros homens e mulheres.

E de que se alimentavam nossos ancestrais? De comida fresca, apanhada dos galhos das árvores, dos ovos de pássaros, dos peixes e moluscos, dos animais que caçavam, das raízes, dos tubérculos e eventualmente do mel que achavam. Não havia microondas que destroem a vitalidade dos alimentos e criam radicais livres, nem Mac Donald’s, nem Coca cola. Não havia açúcar, o grande vilão acidificante do sangue, não havia farinha de trigo processada, nem biscoito recheado, nem corantes nem conservantes, nem mesmo fogo!

2. Outra coisa, eles tinham que se locomover como fazem os macacos, constantemente, para achar seu alimento e com isto exercitavam-se! Quando anoitecia, todos se abrigavam e iam DORMIR.

Não saiam para catar comida no meio da noite porque lá fora era perigoso e escuro. Ficavam dormindo sem se alimentar até o sol aparecer, deixando o corpo descansar e recuperar-se. E desintoxicar-se. Não somos feitos para viver à maneira de viver moderna.

Quanto a isto podemos tomar providencias simples como modificar nossos hábitos. Simples, porém dificílimas, pois ninguém quer renunciar a suas gulodices e enfrentar a preguiça.

As Toxinas Ambientais

Outro fator são as toxinas ambientais como os pesticidas que são colocados em nossas colheitas, o chumbo que contamina as águas e o ar, os gases derivados de petróleo emitidos por milhares de automóveis, etc. Mais ainda, os recipientes de plástico, onde guardamos as sobras para comer e depois, quando aquecidos ou colocados em microondas, liberam dioxina, substancia que se assemelha para nosso organismo a hormônios e está sendo evidenciado que incentiva o crescimento de tumores.

No supermercado a oferta é tentadora especialmente para as crianças: biscoitos recheados, balas de todas as cores, sucos com corantes e sabores artificiais, nuggets, hamburguês, batatinhas fritas cheias de gordura trans e saturadas, bebidas achocolatadas, e os pequenos se alimentam de pizza, queijos gordurosos e com corantes amarelos, carnes cheias de hormônios. Nada de comer frutas ou verduras.

Macarrão é de lei. Uma substância sem o menor valor nutricional que para ser metabolizada depleta os níveis de cromo e zinco, elementos importantes para metabolisar o açúcar. Macarrão e arroz branco nada mais são do que açúcar sob disfarce.

O Autismo e o Homeopatia

Agora vamos falar de outra horrível epidemia que se alastra pelo mundo que nas estatísticas mais recentes, nos Estados Unidos, acomete agora, uma em cada 150 crianças. É o AUTISMO, doença horrível da qual ainda se discutem as causas deste terrível aumento na população.

Ela aparece cedo antes do primeiro ou segundo ano de vida e a criança vai parando de evoluir e desaprendendo o que já sabe. Dizem que é o Alzheimer da infância.

Como sempre acham que é genético.

Sim, há predisposição, aliás, como em tudo no nosso corpo. Mas recentes e ousadas pesquisas de médicos franceses que não se contentaram somente com o conformismo da responsabilidade genética começaram a fazer exames mais acurados.

Detectaram níveis altos, muito além dos tolerados, nos tecidos que crescem lentamente, como o cabelo destas crianças, do metal pesado, o Mercúrio, que pasmem, sob o nome inocente de timerosal,está presente como conservante em vacinas.

O metal pesado é dificílimo de ser eliminado e vai se acumulando nos tecidos, inclusive no cérebro. Lembram do mercúrio cromo que todo mundo usava e que foi retirado do mercado? Pois então, foi por causa do mercúrio. Agora é que o bicho pega. Vcs sabem quantas vacinas toma em média uma criança nos seus primeiros 18 meses de existência? Não? Nunca pararam para pensar nisto?

"Apenas" 37, sim, trinta e sete, o que dá uma média de 12 vacinas a cada 6 meses. Isto não quer dizer o numero de injeções, pois eles colocam três ou quatro tipos em cada aplicação para simplificar. Numa idade em que não somente o sistema imunológico da criança está em formação, como o cérebro passa por sua maior e mais importante fase de aprendizado, formando milhares de neurônios. Vocês sabiam que, aqui no Brasil, a vacina da hepatite B, que é uma doença transmitida sexualmente, ou pelo leite materno, é aplicada logo no segundo dia de vida? No pré-natal pode-se verificar se a mãe é portadora desta doença. Não o sendo, não há necessidade dela para o nascituro.

Na França, esta vacina é dada somente durante a adolescência, aos 14 anos, quando a criança tem mais chances do que no berçário de começar sua vida sexual.

A Quelação

O que estão fazendo então, na França, certos médicos, como os ortomoleculares, que dispõem de outras armas terapêuticas? Tratando de fazer eliminar o mercúrio do organismo das crianças autistas, por um processo chamado quelação. Administram também substâncias naturais como certas vitaminas e aminoácidos que ajudam o processo de eliminação, obtendo bons resultados numa doença cujo único tratamento era de suporte como logopedia, fisioterapia, motricidade, estímulo psicológico, etc.

O que vemos hoje no consultório é que as chamadas viroses comuns da infância, as quais foram contraídas por todos os adultos que agora estão adentrando a terceira idade, e que sobreviveram muito bem a elas, praticamente não existem mais, e há um aumento absurdo de infecções respiratórias, asma, alergias, otites recidivantes, distúrbios da atenção.

As crianças chegam entupidas de corticóides e antibióticos além de uma alimentação tóxica, nada nutritiva, e chupando balas pois como disse uma mãe para mim outro dia, "facilita".

Quero deixar bem claro que a homeopatia não é contra vacinas, mas o uso delas deve obedecer a critérios razoáveis e não a vantagens pecuniárias de laboratórios e indústrias. Já estão sendo elaboradas vacinas sem o timerosal e usadas em países escandinavos. A vacina Salk, a primeira contra a paralisia infantil, voltou a ser utilizada nos EEUU, por considerarem fatores que não vou abordar aqui.

Quero enfatizar que somos os donos de nosso destino, atuando, usando o nosso direito de questionar, mobilizando a opinião pública. O esclarecimento é o maior fator que pode nos ajudar a isto.

O Papel da Homeopatia

Agora é que entra a importância da homeopatia, que é a quem os pais mais esclarecidos e sem preconceitos recorrem cada vez mais para obter realmente resultados positivos e não paliativos que prejudicam a criança, tornando-a um adulto vulnerável e geneticamente comprometido.

Sim, pois como saber se todos estes tratamentos e excessos de vacinas não levarão as mutações prejudiciais, formando uma raça cada vez mais propensa a doenças degenerativas, ao câncer, etc.?

A homeopatia tem armas terapêuticas capazes de enfrentar estes estragos usando o princípio do semelhante. Isto já foi comprovado através do exame dos fios de cabelo, de pessoas intoxicadas, por exemplo, pelo mercúrio. Tratando-se homeopaticamente e após seis meses repetindo-se o exame, constata-se que os níveis regridem para os tolerados e o mais importante, os sintomas curam-se.

O que Significa Cura para O Homeopatia?

O que é a cura? É quando a doença não volta, e a pessoa retoma seu bem estar integralmente, como um todo. A homeopatia também reconhece "o tipo sensível", isto é, aquela pessoa que tem uma predisposição, por exemplo, a acumular mercúrio em seu organismo. Isto acontece quando as enzimas responsáveis pela antioxidação dos radicais livres, causadas pelas toxinas e metais pesados, não funcionam adequadamente. A Homeopatia faz com sejam estimulados os genes responsáveis pela produção destas enzimas e administrando oligo elementos indispensáveis á fabricação das mesmas.

O que se consegue através da dose infinitesimal e pela orientação alimentar. Recomendo o uso de alimentos alcalinizantes do sangue pela alimentação viva, isto é a mais possível colorida e crua, aportando assim as enzimas presentes nos vegetais verdes e coloridos e também as boas gorduras presentes no azeite extra virgem, no óleo de coco virgem, no abacate, em castanhas cruas e na linhaça.

A saúde é o melhor presente que podemos dar a uma criança e a nós mesmos. De maneira que, procurem confirmar o que escrevi, procurem comer mais alimentos cheios de vida, orgânicos, coloridos e crus, pois o cozimento inativo as enzimas.

Lembrem-se: a comida é a informação que transmitimos aos nossos genes. Compartilhe-a com sua família. Procurem desconfiar de medicamentos que agem rápido e deixam lixo tóxico no corpo.

Procurem exercitar-se diariamente, procurem apanhar sol, essencial para a formação da vitamina D.

Procurem beber mais água.

Procurem administrar seus pensamentos evitando a negatividade.

Procurem um bom médico homeopata que tenha uma visão holística do ser humano, pois o super especialista agora tão em voga, será substituído brevemente pelo super generalista, aquele que aborda o paciente como um todo, na sua única e preciosa individualidade."


Profa. Dra. Ana Teresa Doria Dreux

Livre Docente de Clínica Homeopática da UNIRIOVice-Presidente do Instituto Hahnemanniano do Brasil


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Quatro modelos teóricos da Medicina.

Marilene Rodrigues santos souza

Os quatro modelos de Medicina:


Têm-se conhecimento da existência de quatro modelos de Medicina, nos quais são:

1. O Hipocrático: Que usa-se estímulos energéticos positivos na fase energética ou na origem das doenças;

2. O Hipocrático Galenizado: Com uso de estímulos energéticos positivos no órgão doente ou na fase local;

3. O Galênico ou oficial: Que atua no órgão doente, porém com estímulos energéticos negativos;

4 . O Galênico Hipocrático: Que aplica estímulos energéticos negativos na fase energética.


Subordinação:

A subordinação a uma ciência sectária e ao agrupamento de uma classe egoísta que cria dependentes do sistema de saúde.

Hipocrátes-Holismo:

Neste novo milênio o modelo médico de Hipocrátes será difundido, e com certeza irá nos libertar das multinacionais e do sistema de saúde atual. Seu modelo é simples, Científico, Econômico, Ecológico e democrático. Ele restaura a saúde física, mental e emocional do homem.


Medicinas Alternativas:

São as que buscam a cura usando recursos naturais e estímulos positivos. Se aplicadas à fase energética, constituem a medicina hipocrática.


Homeopatia:

Usa-se estímulo energético, aplica-se o modelo Hipocrático ( cura o doente ) e Hipocrático Galenizado ( cura a doença ).


Samuel Frederich Hahnemann:

Para atuar num corpo tão Tênue e preciso também um energia assim, tão imponderado. Que energia é essa? Certamente é imaterial, presente em todas as realidades, tanto físicas, como extra físicas.Hahnemann, de modo simples, diluindo materiais liquido e fazendo sucções, repetidamente, ou fazendo triturações secas sucessivas dos materiais sólidos, retira essa energia imaterial dos Minerais, Animais e Vegetais, tornando assim tanto mais potentes e dinâmicos. Quanto mais forem diluídos e sacudidos ( os medicamentos líqüidos ) ou Triturados ( no caso dos medicamentos sólidos ).


Homeopatia e modelo Hipocrático:

A Homeopatia sendo um estímulo energético, pode atingir o corpo etérico, gerando nele um elevação da freqüência da energia, pela ressonância eletromagnética. Essa conexão natural, normaliza o mental, o físico e o emocional.

Estímulo negativo:

O Estímulo Negativo em qualquer fase fará surgir doenças mentais, emocionais, e conseqüentemente físicas. O doente recorrerá a um tratamento dentro dos modelos disponíveis.

Lei de Hering:

Essa lei é constituída de quatro princípios básicos:


  • A diminuição da dor ocorre de cima para baixo.

  • A melhora das doenças ocorre de dentro para fora.

  • Os sintomas desaparecem da mesma forma que aparece, aliviando primeiro os órgãos de maior Hierarquia ou mais vitais, em seguida os menos importantes e as mucosas, e por fim, a pele.

  • A medida que vão desaparecendo os sintomas mais recentes, vão aparecendo os sintomas mais antigos.


Doenças Hereditárias e Incuráveis:

Para George Vithoulkas a importância dos tem essa seqüência:

Muscular, Ósseo, Reprodutor, Excretor, Respiratório, Digestivo, Circulatório e Nervoso.

Para Hering, essa é a ordem crescente de importância:

Músculos, Vértebras, Testículos, Ovários, Rins, Pulmões, Fígado, Glândula Pineal e Cérebro.


A cura das doenças percorre o caminho inverso, e o adoecimento, percorre o caminho direto destas ordens estabelecidas.


Trabalho de Marilene Rodrigues santos Souza. Maio de 2007.
curso Homeopatia da Universidade Federal de Viçosa

Bibliografia:

Moreno, José Alberto:

  • Medicina Energética: O confronto com a medicina oficial.

  • O direito do uso popular da Ciência da Homeopatia.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Criticas destrutivas

Reclamações e críticas destroem seu poder pessoal!

por:Cátia Bazzan

Reclamar da vida e criticar as atitudes dos outros são coisas que o ser humano sabe fazer melhor. Aquela "fofoca" que rola quando uma turma se encontra para conversar parece até ser prazerosa, mas as palavras ditas são tão destrutivas e tem tanto poder de moldar a energia desta pessoa ou situação criticada que se você imaginasse sua vastidão, jamais faria. O pior é que não há santo, nem pecador que seja salvo de tudo isso!

Bruno Gimenes em seu livro Sintonia de Luz, explica muito bem que quando você critica alguém de quem não gosta ou algo que não é o que você acredita, por exemplo, essa energia é alimentada e reforçada ainda mais. Com isso não tem o poder de mudar, mas de acrescentar ainda mais ao que já existe.

Pare e pense: uma crítica nasce quando alguém fez algo melhor do que você e isso o fez perder seu poder pessoal ou quando você foi vítima de algo que a fez perder a razão, pois a autoridade das crenças que você tem sempre é sua, não é mesmo?

O ego e a pretensão que todos nós temos em algum momento é que faz com que sempre nos achemos donos da verdade e que sabemos tudo... Infelizmente!

Um exemplo que tenho ouvido muito ultimamente é que muitas pessoas criticam a religiosidade de outras. Mas de que adianta ser religioso e espiritualista dentro de curso ou de um templo e falar de espiritualidade, se quando não está lá, você critica e julga?

Que grande emaranhado! Quanto mais você critica, mas a sua crítica e a sua lamentação ganham força. Sabe o que você ganha? Nada!

Estive alguns dias no Rio de Janeiro e observei que lá as pessoas não reclamam tanto comparado a nós aqui no Rio Grande do Sul. Ao chegar aqui no primeiro bate-papo que tive com amigos, os vi reclamar do prefeito, reclamar da cidade, reclamar de dinheiro, de doença e por aí foi...

Você já deve ter ouvido e lido muitas vezes que o Universo não sabe distinguir o certo e errado, ele apenas responde à nossa vibração. Pois assim como existe a Lei da Gravidade, que diz que se você jogar algo para baixo vai cair, querendo você ou não, existe a Lei da Atração. É ela quem faz esse trabalho de trazer para o ser humano exatamente aquilo que ele pensa e sente!

Para finalizar nossa reflexão de hoje, quero propor receitas infalíveis para você ser infeliz, atrair doenças e muitos problemas na sua vida, conforme diz Bruno Gimenes no seu livro Sintonia de Luz. Se você fizer tudo direitinho, vai ver quanta desgraça atrairá e verá também como a Lei da Atração funciona:

-Todos os dias reclame muito. Reclame da vida, das pessoas à sua volta, das coisas materiais, da pessoa que você é de tudo que mais que conseguir se lembrar. Faça isso muitas vezes por dia;

-Cante músicas de protestos, com temas negativos e mensagens bem pesadas, de preferência em voz alta para todo mundo ouvir;

-Evite ao máximo que você puder de rezar. Elimine a meditação da sua vida;

-Adote e mantenha a postura da vítima e sinta de verdade que o mundo se virou contra você. Tenha a certeza de que não tem culpa de nada que está acontecendo na sua vida;

- Necessariamente, coloque a culpa dos problemas sempre nos outros, afinal, você é uma vítima convicta;

-Assista todos os dias a programas policiais, filmes e noticiários sobre violência, guerras, chacinas, atentados e assaltos;

-Leia livros, revistas e jornais que falem sobre medo, ego, vaidade, raiva, vingança e muita futilidade preferencialmente. Nesses casos é recomendado que faça isso logo pela manhã, ao acordar;

-Seja bem pessimista, tenha certeza de que não vai achar uma solução para seus problemas e seja convicto de que não vai ter condições de pagar suas dívidas;

-Acredite fielmente que os seus problemas são crônicos e sérios, por isso as soluções são impossíveis;

-Fale palavrões o tempo todo e sinta o máximo de raiva e mágoa que puder;

-Reserve um tempo para fazer fofoca e chame o máximo de pessoas que puder para praticar. Espalhe aos quatro ventos as coisas alheias e com muita maldade.

Pronto! Se você aplicar pelo menos uma técnica, certamente atrairá muita coisa para sua vida, tornando-o alguém fracassado, sem poder pessoal, infeliz e com muito azar. No entanto, se o caminho que você quer é outro, então simplesmente, elimine todos esses hábitos acima e aja ao contrário.

Por: Cátia Bazzan